segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Dobrar o ouro, ou ver dobrado unindo os olhos num ponto.
Tentar refazer a mesma bolha, Transmigrar de globos.
Ouro de bobo: seduz, mas só dura enquanto reluz, etericamente, e a luz da mente não entende que quanto mais reduz o foco mais aumenta a rigidez  das bolhas, e tudo vira guerras das estrelas da morte.
Moedas da sorte, duas, nenhuma delas é sua, mas você as cuida enquanto não dissolve.
Pastilhas efervescentes, é o que somos, falacorpoemente.
Dois presentes, uma serpente, fluindo pelo meio de tudo, tornando cada ser e coisa ponte móvel, ligações evanescentes, seiva potente pra que corpomentefala seja menos bolha e mais mandala.
A alma pesada teme a espada, tema do próximo canto, dai-me, Têmis, engenhoencanto!
Balança, dar a Deus o que é do Sargent Pepper, pratos de Maat vistos de cima, e como diz o ditado rapper,

segue a rima!

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Trama de Olhares
Rafael Medeiros
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